Inibidores da colinesterase: Sua administração deve ser iniciada assim que a doença for diagnosticada, esses inibidores atuarão inibindo a enzima que degrada a acetil-colina causando aumento da quantidade desse neurotransmissor, porém esses remédios apenas controlam a sintomática e a doença em si continua avançando.
Antagonista de receptores do glutamato: Também usado para controlar a sintomática da doença de Alzheimer, esse antagonista age substituindo os receptores de glutamato na superfície celular do neurônio, quando o glutamato se liga a eles em vez dos receptores apropriados não acontece resposta celular alguma. Esse seqüestro do glutamato é benéfico, pois foi constatado que os neurônios de pacientes com Alzheimer morriam por alta nos níveis de cálcio, e o glutamato controla esses níveis promovendo a entrada de cálcio no neurônio. Até hoje existe apenas um medicamento aprovado pela FDA que exerce essa função: a memantina
Tratamento do Parkinson:
L-Dopa: principal medicação para evitar os sintomas do mal de Parkinson, a L-Dopa (levógiro dopa) é uma precursora da dopamina e ao ser ingerida é sintetizada e transformada em dopamina pelo corpo, infelizmente após algum tempo de uso sua ação vai se tornando cada vez mais ineficaz já que o corpo tende a se tornar cada vez mais tolerante ao medicamento.
Agonistas da dopamina: Diferentemente da L-Dopa não são sintetizados em dopamina, ao invés disso eles mimetizam a forma e a ação da mesma, porém não são tão eficazes quanto a própria dopamina. Seu uso é aconselhável para suprimir a sintomática nos momentos em que a L-Dopa não está fazendo efeito pela sua grande capacidade de permanecer no corpo.
Inibidores de Catecol O-Metiltransferase : usados em conjunto com a L-Dopa, impedem a degradação da mesma potenciando a ação do medicamento.
Postado por : Frank Venâncio
Referência:
http://www.webmd.com/alzheimers/tc/alzheimers-disease-treatment-overview?page=2
Nenhum comentário:
Postar um comentário